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Campanha visa alertar sobre os principais sinais da doença e sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces. O atendimento é ofertado gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde
Na Campanha ‘Janeiro Roxo’, que marca o mês de conscientização sobre os cuidados e a prevenção da hanseníase, a Secretaria Municipal de Saúde de Quatro Barras reforça a necessidade de atenção, mobilização e combate à doença, bem como a importância do diagnóstico precoce.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica e causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais.
Os sintomas mais comuns são manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato; formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores; diminuição da força muscular; dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés; nervos engrossados e doloridos; e feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos.
A boa notícia é que a doença tem cura. O tratamento é oferecido gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde. Além de evitar o risco de complicações, o tratamento também é fundamental para interromper a cadeia de transmissão e evitar novos adoecimentos, já que a doença é transmitida pelas vias aéreas, pelo ar, em contato com pessoas contaminadas.
A transmissão se dá por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com doentes que ainda não iniciaram o tratamento e estão em fases adiantadas da doença.
O secretário de Saúde, Dr. Caio Luiz Tolardo, disse que, ao perceber os sinais da doença, o paciente deve procurar sua Unidade Básica de Saúde de referência para fazer a avaliação e, em caso de confirmação clínica da doença, já iniciar o tratamento. “A hanseníase tem cura e o tratamento está à disposição da população no sistema de Saúde. O diagnóstico precoce é sempre importante para combater a doença, evitando complicações. Por isso, a orientação é buscar sempre o atendimento médico”, afirmou o secretário.
