Celebração mantém viva uma tradição que já existe há mais de 70 anos
Realizada desde a década de 1950, a tradicional Missa da Paz em Quatro Barras voltou a ser celebrada após um intervalo de um ano, decorrente da pandemia. Ainda com um grupo bem restrito, de menos de 30 pessoas, o ato de fé ocorreu no cume do Morro Samambaia, no Parque Estadual da Serra da Baitaca.
O padre José Luiz Sauer Teiixeira, que subiu ao morro na manhã de sábado (1º), disse que a celebração ao alto traz paz de espírito e visa orar pela paz no mundo. "Nesta celebração tivemos três objetivos: orar pela paz mundial, pelos trabalhadores e por todos os desempregados, e também para falar do exemplo de José, pai de Jesus", contou o padre. "Orar ao alto, subir ao monte, sempre esteve relacionado com a oração à Deus. Por isso, é um momento especial para todos nós", contou José Luiz.
Além do padre que integra a Paróquia São Sebastião, também estiveram presentes na celebração o ministro da comunhão, dois seminaristas, um pequeno grupo de jovens da animação litúrgica, além de membros da organização, entre representantes da Prefeitura (das secretarias de Cultura e Turismo, Saúde e Guarda Municipal), do Corpo de Bombeiros, do Instituto Água e Terra (IAT) e da Polícia Civil.
Antes mesmo da celebração, várias equipes da Defesa Civil e da Secretaria de Meio Ambiente averiguaram a trilha e fizeram as necessárias adequações. Rondas da Guarda Municipal também ocorreram já no dia anterior. O resultado do trabalho integrado foi uma celebração pela paz realizada de forma harmônica e segura.
A secretária de Cultura e Turismo, Adriana Heindyk Mocelin, falou da importância de preservar esta tradição sempre tão viva em Quatro Barras. "Em parceria com a Paróquia São Sebastião, e seguindo as instruções do IAT, não medimos esforços para que a celebração voltasse a acontecer, de forma naturalmente restrita para preservar a saúde de todos. É uma retomada para valorização da tradição", contou a secretária.
Padre José Luiz diz que, diante do avanço do plano de vacinação, a meta é retomar a celebração junto à comunidade, na esperança de no ano seguinte receber a todos novamente, como há 70 anos atrás.